A otoplastia é um procedimento cirúrgico que corrige a forma e a posição das orelhas, buscando harmonizar a estética facial. Conforme informa o Dr. Milton Seigi Hayashi, entender corretamente os mitos e verdades sobre a otoplastia é essencial para tomar uma decisão consciente. Muitas informações equivocadas circulam, gerando receios desnecessários ou expectativas irreais. Por isso, esclarecer dúvidas é um passo fundamental antes de optar pelo procedimento.
O sucesso da otoplastia depende tanto da habilidade do cirurgião quanto da compreensão do paciente sobre todas as etapas, desde a indicação até a recuperação. Saber o que esperar em relação aos resultados, ao tempo de recuperação e aos cuidados necessários evita frustrações e contribui para uma experiência positiva. Esclareça suas dúvidas a seguir:
Mitos e verdades sobre a otoplastia: a cirurgia é puramente estética?
Um dos equívocos mais comuns é acreditar que a otoplastia serve apenas para melhorar a aparência. De acordo com o cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi, embora o fator estético seja relevante, a cirurgia também pode corrigir assimetrias e deformidades congênitas ou adquiridas que afetam a função das orelhas. Em alguns casos, há impacto direto na forma como óculos e aparelhos auditivos se ajustam, trazendo benefícios funcionais além da questão visual.
Essa compreensão é importante para que pacientes que sofrem desconforto físico ou dificuldades de adaptação de acessórios saibam que a otoplastia pode oferecer alívio. A intervenção, portanto, não deve ser vista apenas como uma busca por beleza, mas como um recurso médico capaz de melhorar a qualidade de vida. A avaliação profissional é determinante para identificar quando há necessidade funcional e não apenas estética.
Verdade: a recuperação exige cuidados específicos
Outro ponto que merece atenção é a fase pós-operatória, que influencia diretamente o resultado final da otoplastia. Como menciona o Dr. Milton Seigi Hayashi, o uso de faixas de contenção é fundamental para manter as orelhas na posição correta durante a cicatrização. Além disso, o repouso e a restrição de atividades de contato são essenciais para evitar traumas na região operada, especialmente nas primeiras semanas.

A higienização cuidadosa e o acompanhamento médico regular fazem parte desse processo. Seguir à risca as recomendações sobre limpeza, troca de curativos e observação de sinais de alerta ajuda a prevenir complicações como infecções ou alterações indesejadas na forma das orelhas. Com disciplina e atenção aos detalhes, a recuperação tende a ser tranquila, e os resultados, duradouros.
Mito: a cirurgia é dolorosa e deixa cicatrizes visíveis
Muitas pessoas evitam a otoplastia por acreditarem que se trata de um procedimento extremamente doloroso e com cicatrizes evidentes. Segundo o Dr. Milton Seigi Hayashi, a cirurgia é realizada com anestesia local ou geral, o que impede que o paciente sinta dor durante a intervenção. No pós-operatório, eventuais desconfortos podem ser controlados com medicamentos prescritos pelo cirurgião.
Quanto às cicatrizes, elas costumam ser discretas, pois ficam localizadas atrás da orelha, em uma região de baixa visibilidade. Com o passar do tempo, tendem a se tornar praticamente imperceptíveis, especialmente quando o paciente segue os cuidados recomendados para a cicatrização. Assim, o medo da dor intensa ou de marcas permanentes não deve ser um fator decisivo para recusar a cirurgia.
Em síntese, a decisão de realizar uma otoplastia deve ser baseada em informações corretas e expectativas realistas. Separar mitos de verdades ajuda o paciente a compreender melhor o procedimento, sua recuperação e seus benefícios, reduzindo medos infundados e facilitando a escolha consciente. Como indica o Dr. Milton Seigi Hayashi, a chave para o sucesso da otoplastia está na combinação entre a experiência do cirurgião e o comprometimento do paciente em seguir as orientações médicas.
Autor: Altimann Brecht